Associação dos Amigos da BPE entrega Prêmio Mozart Pereira Soares de Literatura e Medalha Mario Quintana – edição 2023

A Associação dos Amigos da Biblioteca Pública do Estado (AABPE) convida para a solenidade de
entrega do Prêmio Mozart Pereira Soares de Literatura e da medalha Mario Quintana, no dia 9 de
agosto (quarta), às 19h, no Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado, uma das instituições
da Secretaria de Estado da Cultura.
Esta é a segunda edição do concurso, lançado em 2021, com o objetivo de destacar jovens
autores com obra publicada no cenário nacional.
Serão premiadas sete categorias: poesia, literatura infantil, narrativa curta, romance, crônica,
ensaio e texto dramático. O prêmio para o vencedor de cada uma das categorias é o troféu criado
pelo artista André Venzon e a quantia de R$ 2,5 mil (dois mil e quinhentos reais).
O júri foi formado por Rafael Bán Jacobsen, Gilberto Schwartsmann, Alcides Mandelli, Léa
Masina, Guilherme Azambuja Castro, Élvio Vargas, Maria Ottilia Rodrigues, Pedro Mohallem e
Henrique Gomes do Nascimento.Na mesma oportunidade, a AABPE entregará a Medalha Mario
Quintana, sua máxima distinção, para Sergius Gonzaga, Armindo Trevisan e Léa Masina, pelos serviços prestados à
literatura.
Nesta edição, manteve-se a proporção do ano passado, com dois terços dos concorrentes vindo
de fora do Rio Grande do Sul, o que, segundo o coordenador do Prêmio, Rafael Bah Jakobsen,
“reafirma o Prêmio Mozart Pereira Soares como um certame de envergadura nacional. Contudo,
o número de obras inscritas teve um incremento de 220%. Esse aumento substancial, por um
lado, nos obrigou a estender o calendário originalmente estabelecido para a premiação, o que é
sempre incômodo; no entanto, por outro lado, é um eloquente indicativo do prestígio que o
prêmio vem rapidamente conquistando”, conclui.

André Venzon é o idealizador do troféu para o Prêmio Mozart Pereira Soares, cuja inspiração é
a vida do escritor, professor, historiador, veterinário e advogado brasileiro Mozart Pereira
Soares.
Na forma de um livro com o título “O tempo do livro não tem fim”, o conceito do objeto foi
desenvolvido a partir da pesquisa da origem do homenageado. Natural de Palmeira das
Missões/RS, região de terra forte e vermelha, o lugar de nascimento de Mozart Pereira Soares
serviu de identidade simbólica para a concepção artística da premiação. Uma ampulheta,
também conhecida como relógio de areia, na forma de dois corações interligados no interior
do corpo do troféu, representa a metáfora da paixão incansável que cria, divulga, valoriza e
preserva essa fonte de conhecimento literário que aparenta se sobrepor ao tempo.

Algumasc onsiderações sobre a edição 2023
Na categoria de poesia, foram 44 inscritos e três finalistas ("Cartografias do corpo que canta", de
Bárbara Mançanares, "Trípoli", de Rafaela Fischer e "Um parêntesis sobre distâncias", de Michele
C. Buss).
Na categoria de narrativa curta, foram 19 inscritos e três finalistas ("As despedidas", de Carina
Bacelar, "O coração e outras armadilhas", de Rebeca Liberbaum, e "O dia em que enganamos a
morte & outros contos", de Rafael Bassi).
Na categoria de narrativa longa, foram 30 inscritos e três finalistas ("A filha primitiva", de
Vanessa Passos, "Cavalo", de Lucas Castro e "Mil placebos", de Matheus Borges).
Na categoria de literatura para a infância, foram 15 inscritos e três finalistas ("A lenda do
mosquito e a lâmpada", de Yane Cordeira, com ilustrações de Iná Moura Rocha, "O centauro e a
sereia", de Severino Rodrigues, com ilustrações de Bruna Lubambo e "Toc toc", de Franciele
Moser Bach, com ilustrações de Mariane Moser Bach).
Na categoria de crônicas, foram cinco inscritos e dois finalistas ("Apesar de tudo", de Laura
Trachtenberg Hauser, e "Árvores solitárias que encontramos pelo caminho", de Jozieli Cardenal).
Na categoria de ensaios, foram quatro inscritos e dois finalistas ("Cai de boca no meu b*c3t@o: o
funk como potência do empoderamento feminino", de Tamiris Coutinho, e "Sobre a escrita da
História: Política e Narrativa em 'Os quatro livros de História' de Richer de Reims", de Rafael
Bassi).
Na categoria de texto dramático, foram quatro inscritos e dois finalistas ("Interrupção", de
Eduardo Aleixo Monteiro, e "Velho imóvel", de Pamella Martelli).

Na categoria de poesia: 16 obras eram de autores do RS e 28 obras eram de autores de outros
estados .
Na categoria de narrativa curta: duas obras eram de autores do RS e 17 obras eram de autores de
outros estados.
Na categoria de narrativa longa: nove obras eram de autores do RS e 21 obras eram de autores
de outros estados.
Na categoria de literatura da infância: 8 obras eram de autores do RS, e três obras eram de
autores de outros estados.
Na categoria de crônicas: duas obras eram de autores do RS, e três obras eram de autores de
outros estados.
Na categoria de ensaios: uma obra era de autor do RS, e 3 obras eram de autores de outros
estados.
Na categoria de texto dramático: todas as quatro obras inscritas eram de autores de outros
estados (100% de aprticipação externa).
O concurso recebeu 38 inscrições de autores do Rio Grande do Sul38 (31% do total geral) e 83
vindas de outros estados (69% do total geral). No total, o Prêmio recebeu este ano 121
inscrições e teve 18 finalistas.

A Medalha
Mario Quintana é outorgada a intelectuais escolhidos pela diretoria da AABPE em
reconhecimento ao conjunto da sua obra e das suas contribuições para a cultura.

Os homenageados
O prêmio literário leva o nome de Mozart Pereira Soares (1915 – 2006) — veterinário, professor,
historiador, advogado, escritor e ex-diretor BPE, no período entre 1991 e 1993. Mozart foi o
primeiro professor de fisiologia da Faculdade de Medicina de Santa Maria, diretor da Faculdade
de Agronomia e Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e vice-reitor
desta mesma universidade, além de membro da Academia Rio-Grandense de Letras e do Instituto

Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.
A medalha leva o nome de Mario Quintana (1906 – 1994), poeta, tradutor e jornalista. Foi
considerado um dos maiores poetas do século XX. Mestre da palavra, do humor e da síntese
poética. Em 1980 recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras e em
1981 foi agraciado com o Prêmio Jabuti. Entre suas obras, destacam-se “A Rua dos Cataventos”,
“Sapato Florido”, “Caderno H”, “Apontamentos de História Sobrenatural”, “Baú de Espantos” e
“A Cor do Invisível”.

SERVIÇO:
O quê: Solenidade de entrega do Prêmio Mozart Pereira Soares de Literatura e da Medalha Mario
Quintana
Quando: 9 de agosto, às 19h
Onde: Salão Mourisco da BPE (Rua Riachuelo 1190, Centro Histórico de Porto Alegre)
Entrada franca
Realização: Associação dos Amigos da Biblioteca Pública do Estado
Informações: aabpers@gmail.com.

Atendimento à imprensa
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